quinta-feira, setembro 13, 2012

VÂO-SE FODER - Esta tá boa


Descobri este texto de uma portuguesa de 32 anos, uma cidadã que diz o que sente e pensa a partir da sexta-feira passada. É um texto impressionante, que vivamente recomendo. Leiam, por favor, até ao fim.

"Vão-se foder.
Na adolescência usamos vernáculo porque é “fixe”. Depois deixamo-nos disso. Aos 32 sinto-me novamente no direito de usar vernáculo, quando realmente me apetece e neste momento apetece-me dizer: Vão-se foder!
Trabalho há 11 anos. Sempre por conta de outrém. Comecei numa micro empresa portuguesa e mudei-me para um gigante multinacional.
Acreditei, desde sempre, que fruto do meu trabalho, esforço, dedicação e também, quando necessário, resistência à frustração alcançaria os meus objectivos. E, pasme-se, foi verdade. Aos 32 anos trabalho na minha área de formação, feliz com o que faço e com um ordenado superior à média do que será o das pessoas da minha idade.
Por isso explico já, o que vou escrever tem pouco (mas tem alguma coisa) a ver comigo. Vivo bem, não sou rica. Os meus subsídios de férias e Natal servem exactamente para isso: para ir de férias e para comprar prendas de Natal. Janto fora, passo fins-de-semana com amigos, dou-me a pequenos luxos aqui e ali. Mas faço as minhas contas, controlo o meu orçamento, não faço tudo o que quero e sempre fui educada a poupar.
Vivo, com a satisfação de poder aproveitar o lado bom da vida fruto do meu trabalho e de um ordenado que batalhei para ter.
Sou uma pessoa de muitas convicções, às vezes até caio nalgumas antagónicas que nem eu sei resolver muito bem. Convivo com simpatia por IDEIAS que vão da esquerda à direita. Posso “bater palmas” ao do CDS, como posso estar no dia seguinte a fazer uma vénia a comunistas num tema diferente, mas como sou pouco dado a extremismos sempre fui votando ao centro. Mas de IDEIAS senhores, estamos todos fartos. O que nós queríamos mesmo era ACÇÕES, e sobre as acções que tenho visto só tenho uma coisa a dizer: vão-se foder. Todos. De uma ponta à outra.
Desde que este pequeno, mas maravilhoso país se descobriu de corda na garganta com dívidas para a vida nunca me insurgi. Ouvi, informei-me aqui e ali. Percebi. Nunca fui a uma manifestação. Levaram-me metade do subsídio de Natal e eu não me queixei. Perante amigos e família mais indignados fiz o papel de corno conformado: “tem que ser”, “todos temos que ajudar”, “vamos levar este país para a frente”. Cheguei a considerar que certas greves eram uma verdadeira afronta a um país que precisava era de suor e esforço. Sim, eu era assim antes de 6ª feira. Agora, hoje, só tenho uma coisa para vos dizer: Vão-se foder.
Matam-nos a esperança.
Onde é que estão os cortes na despesa? Porque é que o 1º Ministro nunca perdeu 30 minutos da sua vida, antes de um jogo de futebol, para nos vir explicar como é que anda a cortar nas gorduras do estado? O que é que vai fazer sobre funcionários de certas empresas que recebem subsídios diários por aparecerem no trabalho (vulgo subsídios de assiduidade)?… É permitido rir neste parte. Em quanto é que andou a cortar nos subsídios para fundações de carácter mais do que duvidoso, especialmente com a crise que atravessa o país? Quando é que páram de mamar grandes empresas à conta de PPP’s que até ao mais distraído do cidadão não passam despercebidas? Quando é que acaba com regalias insultosas para uma cambada de deputados, eleitos pelo povo crédulo, que vão sentar os seus reais rabos (quando lá aparecem) para vomitar demagogias em que já ninguém acredita?
Perdoem-me a chantagem emocional senhores ministros, assessores, secretários e demais personagem eleitos ou boys desta vida, mas os pneus dos vossos BMW’s davam para alimentar as crianças do nosso país (que ainda não é em África) que chegam hoje em dia à escola sem um pedaço de pão de bucho. Por isso, se o tempo é de crise, comecem a andar de opel corsa, porque eu que trabalho há 11 anos e acho que crédito é coisa de ricos, ainda não passei dessa fasquia.
E para terminar, um “par” de considerações sobre o vosso anúncio de 6ª feira.
Estou na dúvida se o fizeram por real lata ou por um desconhecimento profundo do país que governam.
Aumenta-me em mais de 60% a minha contribuição para a segurança social, não é? No meu caso isso equivale a subsídio e meio e não “a um subsído”. Esse dinheiro vai para onde que ninguém me explicou? Para a puta de uma reforma que eu nunca vou receber? Ou para pagar o salário dos administradores da CGD?
Baixam a TSU das empresas. Clap, clap, clap… Uma vénia!
Vocês, que sentam o já acima mencionado real rabo nesses gabinetes, sabem o que se passa no neste país? Mas acham que as empresas estão a crescer e desesperadas por dinheiro para criar postos de trabalho? A sério? Vão-se foder.
As pequenas empresas vão poder respirar com essa medida. E não despedir mais um ou dois.
As grandes, as dos milhões? Essas vão agarrar no relatório e contas pôr lá um proveito inesperado e distribuir mais dividendos aos accionistas. Ou no vosso mundo as empresas privadas são a Santa Casa da Misericórdia e vão já já a correr criar postos de trabalho só porque o Estado considera a actual taxa de desemprego um flagelo? Que o é.
A sério… Em que país vivem? Vão-se foder.
Mas querem o benefício da dúvida? Eu dou-vos:
1º Provem-me que os meus 7% vão para a minha reforma. Se quiserem até o guardo eu no meu PPR.
2º Criem quotas para novos postos de trabalho que as empresas vão criar com esta medida. E olhem, até vos dou esta ideia de graça: as empresas que não cumprirem tem que devolver os mais de 5% que vai poupar. Vai ser uma belo negócio para o Estado… Digo-vos eu que estou no mundo real de onde vocês parecem, infelizmente, tão longe.
Termino dizendo que me sinto pela primeira vez profundamente triste. Por isso vos digo que até a mim, resistente, realista, lutadora, compreensiva… Até a mim me mataram a esperança.
Talvez me vá embora. Talvez pondere com imensa pena e uma enorme dor no coração deixar para trás o país onde tanto gosto de viver, o trabalho que tanto gosto de fazer, a família que amo, os amigos que me acompanham, onde pensava brevemente ter filhos, mas olhem… Contas feitas, aqui neste t2 onde vivemos, levaram-nos o dinheiro de um infantário.
Talvez vá. E levo comigo os meus impostos e uma pena imensa por quem tem que cá ficar.
Por isso, do alto dos meus 32 anos digo: Vão-se foder"

quinta-feira, maio 03, 2012

Sou um funcionário Do Pingo Doce e vou aqui deixar um comentário sobre o dia 1 de Maio. Já ouvi pessoalmente ontem críticas enquanto tava na caixa, vejo críticas na rede social como uma parte deste comentario “Parece-me que não sabe o significado do dia 1 de Maio...considerado "O Dia do Trabalhador.....Talvez se trabalha-se de sol a sol a sua opinião seria diferente e não defenderia quem tem o mundo nas mãos”, onde muitos nem sabem nem imaginam o que passa dentro do grupo PD, em que dizem que os funcionários foram obrigados e fizeram pressão para irem trabalhar.

Não fui obrigado a nada fui por livre vontade, só é de dar valor ao meu patrão que pagou o dia a triplicar vou ter uma folga compensatória, e no fecho da loja tivemos a jantar.

Críticas e mais críticas é dor de cotovelo de não estar num grupo desta dimensão a trabalhar, num país e empresas que rouba tudo ao empregado.
O Sr. Que trabalha de sol a sol não foi trabalhar, então porque se queixa? Não tinha € porque o seu patrão não pagou? Não teve tempo de ir as compras ou costuma ir a concorrência? Dai a sua queixa só pode. É o dia do trabalhador ta certo, mas eu vou gozar esse dia na mesma, mas em outro dia vai dar ao mesmo, mas já tenho no bolso 3 dias.

Qual a empresa que ajuda o empregado nesta crise, na saúde, da prémios pela sua avaliação de desempenho como funcionário, partilha os lucros da empresa? Bem Portugal é pequeno e a resposta é fácil, mas se englobar o MUNDO, bem acho que a resposta também é fácil e o Pingo Doce fica no TOP dos 5 ou TOP 1?

Mais digo que fui por livre vontade em tudo, fui na véspera trabalhar 2h por livre vontade para orientar a minha secção coisa que fui o único da minha loja a ir. Fazer graxa como ouvi colegas a dizer-me? Não nunca foi intensão minha, mas sim ajudar, então se a empresa também me ajuda e ajudou. No dia 1 de maio apenas fiz 30 min de almoço porque quis também ninguém me obrigou ok, acho que colegas tambem deviam ter esse bom senso, muitos tiveram mas se todos tivessem obteríamos mais ainda objectivos. Mas é apenas uma opinião minha e nada mais, não somos todos iguais nem nunca vamos ser.

Foi muita confusão mesmo, mas senti um bem-estar interior em ver a loja repleta de pessoas e ver a sua alegria a fazer compras, comprar coisas que muitas pessoas não podiam num dia normal sem descontos. Bolachas, bacalhau, carne etc..
Aqui fica um exemplo do que o Grupo Jerónimo Martins deu aos clientes e muitos devem ter entrado a primeira vez ontem, mas talvez voltem e abram os olhos.

Agora imaginem o que dão aos empregados, pois somos nós que damos os lucros a empresa e reconhecem isso. Quantas fazem isso? Nem o governo reconhece.



E ESTA EM.................

sábado, março 24, 2012

Carta de um colega que retrata a n/ realidade.


“Tu deslarga-me, pá!”
 Tenho mantido uma posição a modos que neutra nestas danças do BPN, ou seja, esperar para ver e não me preocupar em demasia com a rádio alcatifa.
Mas não se pode estar à espera que finalmente chegue o anunciado dia da conclusão, que se põem logo a inventar!
CARAMBA!
Já sei que esta é uma chaga aberta no peito dos contribuintes e tal, mas passando à frente, que tal outra perspectiva…
 Bom, ou mau, nas minhas tarefas, gosto de pensar que dou o melhor para contribuir para o que trabalho, sendo este um dos três motes que me regem.
Por este motivo é com grande pesar que tenho assistido à novela que se tem desenrolado em torno do BPN.
 Inicialmente foi o susto da Nacionalização.
De um dia para o outro dou por mim a trabalhar numa instituição envolvida num escândalo de corrupção ao ponto de se ter de nacionalizar por risco de falência. A analogia que me ocorre é de um pesadelo onde o maior terror é a sensação de impotência; de nadar e nunca chegar à tona…
Passado o primeiro impacto, o drama a modos que se desenrola “lá fora”, arrolando-se arguidos e comissões, e cá dentro labuta-se com o mesmo afinco e sempre pelo melhor. Porque é mesmo disso que se trata: de pessoas que dão o seu melhor para contrariar o que de mau se abateu sobre o seu local de trabalho e para o qual não contribuíram!
Os dias foram passando; os ordenados foram cortados, porque para isso até que somos funcionários públicos; mas a malta aguentou estoicamente a estocada!
 Chega então o concurso para a privatização!
Com periclitante começo, aparentemente ninguém estava interessado em ficar com isto… pelo menos a preços razoáveis.
Há que admitir que foram momentos de grande tensão e expectativa, mas novamente se deu o passo em frente e avançámos para a preocupação seguinte: e agora, o que será feito de quem aqui trabalha? Voltamos ao principal: as pessoas! Por esta altura a sensação é que somos reduzidos a números e a expectativa é que saia a nossa “bola” da tômbola! Mas a dedicação continua a cada dia que passa…
Dois passos para a frente; um para a esquerda; dois para a direita; um para trás… os dias foram passando, mas o plano de acção estava traçado, consegue-se olhar para o horizonte e, mal ou bem, isso é positivo!
 De repente… CRASH!!
Alguém tinha pintado o horizonte numa parede de betão e batemos de tromba!
É triste, nesta altura, as “gordas” dos jornais dizerem: “ah e tal, calhando o BPN está a ser vendido a preço de saldo”…… OI?!?! Andaram a dormir?!? Já tínhamos passado essa fase e agora, no sprint final, é que se lembraram de reatar a coisa?!??!
Mas porque ficar por aí?!! Se as mentes em Bruxelas acordaram tarde, por cá a coisa é mais ridícula! Porque não fazer mais uma comissão?!? Vamos lá ver quem está por aí sem fazer nada e não tem com que se preocupar, formamos um gang e vamos aterrorizar mais um bocadinho aqueles indivíduos… e no processo enterramos mais dinheirito que vai abundando por aqui!!!
Novamente somos arma de arremesso em tricas políticas!
Sei que sou bastante limitado, mas isto ultrapassa-me largamente!
 E cá vamos andando: espectadores impotentes de uma novela da qual somos personagens!
Figurantes é verdade, daqueles com que o realizador não se preocupa se estão ou não enquadrados, basicamente corpo presente; para encher!
Facto é que somos nós que podemos levar este barco a bom porto, seja lá com que bandeira!
Somos nós que damos o corpo ao manifesto e tentamos, muitos a custo, minimizar o problema e maximizar as soluções!
Nas equações e fórmulas que alguém escreve nesta engenharia financeira, somos catalogados como constantes e não foram consideradas as preocupações, problemas e necessidades de quem por cá aguenta sobre os ombros esta estrutura que ameaçam ruir!

E assim vamos…
Esperar que se resolva!
Dar o melhor!
Não perder a esperança!
Continuar… … acreditando que dias melhores virão!

Cumprimentos,

segunda-feira, junho 20, 2011

Será que somos capazes?

"Acredito que temos em nós as soluções para os nossos males… Nesse sentido, se implementarmos as (ou algumas das) reformas [que necessitamos], se começarmos a viver dentro das possibilidades, se controlarmos o défice externo e a despesa pública, se fomentarmos o empreendedorismo nacional, se criarmos melhores incentivos à inovação e a um maior dinamismo empresarial, se melhorarmos a transparência das contas públicas, e a equidade intergeracional destas, se adaptarmos as nossas leis laborais às realidades do mundo moderno, poderemos ter a certeza de que a economia nacional sairá ainda mais fortalecida da crise actual. Acima de tudo, acredito que o importante é não ficarmos resignados com o actual estado de coisas, não baixarmos os braços e darmos os passos necessários para que nos levantemos de novo e retomemos a senda do progresso que caracterizou o último meio século do século XX. A grande crise nacional poderá assim transformar-se numa grande oportunidade para reformarmos o nosso país. … 
Não há dúvida de que a crise actual representa a maior oportunidade de reforma que o país teve nas últimas décadas. Sim, leu bem. Nas últimas décadas. A razão para tanto «optimismo» é simples: tanto a nossa economia, como nós próprios, já batemos ou estamos prestes a bater no fundo por causa da crise. Já batemos ou estamos prestes a bater no fundo da nossa auto-estima, da nossa descrença, da nossa falta de esperança, da nossa ausência de oportunidades. E, por isso, se não nos reformarmos agora, seremos decerto forçados a concordar com os mais pessimistas, que prevêem um futuro sem futuro para o nosso país. De modo que, para evitar que tal aconteça, é preciso que arregacemos as mangas e levemos a cabo o maior programa de reformas das últimas décadas. Assim, é chegada a hora de arrumar nas prateleiras da memória a ideologia oficiosa do nosso Estado, o credo do fontismo que tanto mal nos tem provocado quando não é utilizado no momento certo. É chegada a hora de acabarmos com os resquícios socializantes do período revolucionário que tanto continuam a penalizar a nossa economia. É chegada a hora de acabar com a irresponsabilidade de atirar os encargos das nossas despesas públicas para as gerações futuras e para os nossos filhos. E, acima de tudo, é chegada a hora de reformarmos de uma vez por todas o nosso Estado, que asfixia cada vez mais a nossa economia, o empreendedorismo e o próprio sector privado. 
Nos últimos anos, temos andado a viver num autêntico país de faz-de-conta, em que fingimos que tudo está bem e que não vale a pena nos preocuparmos com a alarmante baixa da natalidade, com o regresso da emigração, com a crescente fuga de cérebros, com o histórico desemprego, ou com a maior estagnação do último século. Esta é uma verdadeira estratégia de autodestruição que não só é de uma irresponsabilidade atroz, como também não nos dá nenhum futuro. Muito pelo contrário. Se há lição a retirar da turbulência económica e financeira dos últimos meses é que as irresponsabilidades se pagam muito caro e que as más políticas podem ter consequências verdadeiramente trágicas para um país.
Sair da crise não será fácil, pois serão exigidos ainda mais sacrifícios. A todos nós. Como a economia nacional já está estagnada há uma década, estes sacrifícios parecer-nos-ão ainda maiores, ainda mais injustos. Porém, a verdade é que não há alternativa a um vigoroso programa de reformas. O que está em causa não é reformar ou morrer, mas é, certamente, reformar ou declinar. Um declínio que pode ser revertido se escolhermos um outro caminho, um novo rumo. 
… 
É difícil implementar todas estas reformas e todos estes princípios? Claro que sim. Será muito difícil fazê-lo. Porém, quando as dúvidas começarem a crepitar no espírito dos reformistas, quando acontecerem os primeiros (mas inevitáveis) desaires políticos, quando o estado de graça acabar e quando as sondagens de opinião começarem a ser menos favoráveis, é absolutamente fundamental que o curso reformista não seja abandonado, sob pena de hipotecarmos o futuro do país. O mais importante, o mais fundamental, é que, nesse momento de dúvida, nesse instante de incerteza, os reformistas respirem fundo e se perguntem: qual é a alternativa? Qual é a alternativa a um programa de reformas? Qual é a alternativa a um governo responsável e com uma visão estratégica para o país? ... Como é bem patente, a alternativa está bem à vista e chama-se declínio económico e social de Portugal, chama-se emigração e desemprego, chama-se crise e recessão, chama-se falta de futuro. E, por isso, é importante que os reformistas não esmoreçam e que as reformas não deixem de ser feitas. 
Na nossa História, já demonstrámos inúmeras vezes que somos capazes de reagir às circunstâncias mais adversas, que somos capazes de nos erguer quando muitos nos julgavam perdidos, que somos capazes de nos reinventar perante as incertezas do futuro, que somos capazes de ultrapassar os Adamastores mais inultrapassáveis. Por isso, não tenho a mínima dúvida de que também seremos capazes de o fazer nesta hora da verdade, de que iremos sobreviver a esta crise e de que até poderemos emergir mais fortes das convulsões recentes. Porém, para que tal aconteça, teremos de mudar radicalmente o rumo dos últimos anos. Não temos outra opção. O preço da inacção é demasiado elevado e o preço de continuar a insistir numa trajectória de irresponsabilidade é simplesmente insustentável."

sábado, junho 18, 2011

Estas palavras estavam no facebook de um amigo meu.

Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para a recuperar.

Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro.

Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido...

(Confúcio)

domingo, maio 29, 2011

Pela 2º vez, Campeões Nacionais Polo Aquático.

Depois de ter perdido ontem no Porto o 3º jogo do play off da final do campeonato nacional sénior da 1ª divisão (10-7), a Portinado tinha hoje mais uma oportunidade para conquistar o título nacional que lhe pertence desde a época passada, evitando assim um 5º jogo em casa.

Hoje, a equipa de Portimão entrou confiante e bastante mobilizada, disposta a terminar logo o play off e a conquistar a taça da divisão superior do pólo aquático nacional. No entanto, não encontraria um Salgueiros disposto a entregar o título a qualquer preço, tendo sido necessário a todos os jogadores grande espírito de sacrifício e entreajuda, para superarem uma equipa do norte que lutou até ao fim, mas que não foi capaz de ser superior aos algarvios.

A Portinado venceu por 5-4 (1-2, 2-1, 2-1, 0-0), numa partida muito equilibrada, com os jogadores das duas formações a mostrarem muitos nervos, principalmente com o aproximar do fim do jogo. O Salgueiros falhou uma grande penalidade no final do primeiro período, o que acabou por ser importante num encontro com poucos golos. No quarto parcial o guarda-redes algarvio, Mykola Yanochko, foi determinante, ao defender três remates isolados e recargas, quando já toda a assistência gritava golo. O guardião da Selecção Nacional recebeu o prémio de Jogador Mais Valioso do Play-off.

A Portinado conquistou o segundo título consecutivo, os dois únicos da história do clube.
A equipa de Portimão venceu os dois primeiros jogos, por 16-8 e 9-7, e ontem perdeu por 7-10.

PARABÉNS.